28 de mar. de 2011

Mário Quintana



"...Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem.
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos
todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas
as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação"

26 de mar. de 2011

Caio Fabio - AME A QUEM VOCÊ VÊ! Te


A grande realidade é que a tarefa do coração não é “ACHAR" uma pessoa amável para amar—tenha sido isto uma dádiva ou uma escolha—, e ser capaz de continuar amando-a, não importando o quanto aquela pessoa mude em relação ao objeto-sujeito que um dia foi, quando se começou a amá-lo (a).

De fato, ninguém tem que ACHAR tal pessoa, basta não fechar os olhos a fim de não vê-la. Amar é amar a pessoa que você vê!

Foi exatamente isto que João, o apóstolo, nos ensinou, quando disse: “Aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (I Jo 4:20).

Neste ponto, talvez valesse a pena a gente dar uma olhada no olhar de Jesus a Pedro, quando este o traiu na casa do Sumo-sacerdote Caifás.

Que outro olhar foi mais curador e divino?

Que olhar foi aquele? Terá sido um olhar repelente ou de rejeição?

Certamente aquele olhar deve ter sido como muitos que recebi de meu pai e de minha mãe quando minhas ações me botavam em perigo.

Quando isto acontecia o olhar deles me falava não de rejeição, mas de amor que queria me preservar para a vida, e me livrar de perigos.

A questão é: Pedro estava em perigo ou estava se salvando do perigo?

Poucos de nós entendemos de fato o significado de um dia haver traído um amigo, nesse caso, o Amigo.

Eu já fui traído por amigos centenas de vezes, e sempre percebi que quem corria o maior perigo eram eles, não eu. Também, quando traí, soube na carne como é o traidor quem sofre a mais infernal de todas as dores...aquelas mesmas que levaram Judas a se matar.

Bem, isto para quem não pedrou...e perdeu a consciência para a cristalização em estado rochoso!

Pedro Pedra! O que salvou você de ficar tão pedrado?

O problema é que quando nos sentimos traídos e desprezados—sangrando sem poder estancar a dor—, nem sempre nos damos conta de que quem corre risco é o traidor.

Todavia, Jesus viu isto claramente. Ele viu. Ele olhou. Ou melhor: Fitou!

E o que ele viu?

Um traidor?

Um covarde?

Um ser sem raízes?

Não! Ele viu um amigo em grande perigo!

Jesus não julgou que Sua causa estava perdida para sempre, apenas porque o amigo com o qual Ele mais contava não viera em Seu socorro. Ele amava uma alma mais que o mundo inteiro!

O amor de Jesus por Pedro foi tão ilimitado, que amando a Pedro, Ele amava a pessoa que Ele via, e que era real, não uma "projeção". Nossos amores, na maioria das vezes, são idealizações; por esta razão não sobrevivem a traição.

Jesus, todavia, jamais diria: “Pedro, você agora terá que me demonstrar, através de muitos anos de claro arrependimento, se você me ama ou não. Então veremos como vai ficar...”

A resposta dos olhos de Jesus só pode ser entendida pelo resultado obtido na vida de Pedro.

O que teria então dito Jesus com o olhar?

“Pedro, meu amigo; você é Pedro, o meu amigo; e eu amo você. Tenha meu amor neste instante; porque se alguma coisa há de lhe ser útil agora é a certeza de meu amor por você. Somente meu amor poderá fazer de você um Pedro mais Pedro ainda.”

Jesus não ficou “de mal” com Pedro até que houvesse a demonstração de que aquele amigo da praia tivesse se tornado, indubitavelmente, um outro homem.

Ao contrário, Ele preserva a amizade incondicionalmente; pois é em tal amor que o traidor pode encontrar redenção.

Ou será que alguém tem a pretensão de pensar que haveria um “outro caminho” para a salvação de Pedro?

Se há... Jesus o desconhecia!

Nossa estupidez é tão grande que quando acontece de um amigo “mudar para pior”, conforme nosso entendimento, nós pensamos que isto nos desobriga de amá-lo.

Pobres e cegos que somos!

O verdadeiro amor só conhece o seu próprio caminho; e é somente nele que se pode “salvar” o traidor: sendo seu amigo; especialmente depois da traição!

Este, porém, é o Caminho de Jesus. Nós temos a ousadia de ter nossos próprios caminhos...todos eles fundados nos mais “nobres princípios”.

O que Jesus está ensinando é chocante:

Ame a Pedro na noite da traição, e o meu olhar sempre olhará você como você olhou para ele...pois eis que em sua vida há muitas traições; e eu as vejo!

Assim, não invente alguém para amar. Ame a quem você vê. E, como é obvio, amor aqui é Ágape, não é Eros.

25 de mar. de 2011

Caio Fabio - EXERCÍCIO DE AMOR

As pessoas me perguntam todos os dias a mesmas coisas, entre elas a seguinte pergunta:

Como posso amar a quem odeio, a quem detesto, a quem repudio tudo o que mostra ser e tudo o que faz?

Amar o inimigo apresenta o amor como uma decisão de misericórdia justa; a qual vê o mal, mas, ao mesmo tempo, não o combate com o próprio mal; porém com o bem.

Sim! Com o bem feito de ações de bondade séria, e que não barganham com o mal; mas que também não o resiste nos termos propostos pelo ódio; antes o enfrenta do modo mais odioso e, ao mesmo tempo, vulnerabilizante para o mau e para o mal — ou seja: com aquilo que é bom, mesmo que isso signifique ceder tudo, menos fazer concessões ante ao que seja verdade e justiça. Portanto, sendo capaz de enfrentar sem violência até à morte; sem, porém, jamais matar ou se encher de ódio; pois, o ódio é a arma do mal, e, assim, usá-lo como “instrumento” já é combater o mal com o mal, e, desse modo, inviabilizando o poder das armas do amor; e mais que isto: colocando o inimigo como nosso senhor, posto que aquele que odeia ao seu inimigo ou ao seu adversário é escravo daquele a quem odeia. Somente quem ama anda livre entre os homens.

Amar o inimigo é o amor negativo. Porém, o amor positivo é aquele que encontra reciprocidade nos vínculos, fazendo com que amar seja agradável e prazeroso.

Entretanto, amar a quem nos ama e amar a quem gostamos ou a quem tem como nos recompensar é algo que até os seres humanos mais alienados de Deus sabem fazer por natureza; isto se não se perderem na total desafeição.  

O amor é tanto mais amor em sua largueza e divindade tanto mais quanto ele NÃO seja recompensado como galardão fraterno.

Assim, caso você realmente queira crescer em amor, faça o seguinte:

Ore todos os dias pelos seus inimigos ou antagonistas. E não se preocupe com a falta de romance na oração. Porém, ore sinceramente; e peça ao Pai que eles entendam a verdade do amor e do sentido das coisas; enquanto você pede ao Senhor que mantenha a sua vida na vereda do amor soberano sobre o ódio ou sobre as tentações de pagamento do mal com o mal.

Amor não é acordo. O amor acordo é um aspecto do amor que une amigos e que une homem e mulher. Entretanto, até com aqueles [seja o cônjuge ou o amigo] com quem temos acordo, ainda assim, haverá sempre uma multidão de ocasiões em que o amor terá que cobrir os desacordos do tempo, das estações e das circunstâncias.

Vamos parar de falar em amor e, ao invés disso, nos exercitarmos nele?

Se esta é a sua decisão, então faça uma lista das pessoas que o aborrecem ou que agem contra você?

Sim! Veja quem são as pessoas que você gostaria que sumissem do mundo!

Fez?

Então, agora, comprometa-se a orar por essas pessoas todos os dias, sem dar idéia a Deus acerca deles, porém, sincera e limpidamente apenas pedindo que o amor de Deus seja revelado a tais pessoas.

Você pode sinceramente orar dizendo — “Pai, perdoa-lhe, pois, em sua loucura ele (a) não sabe o que faz?”.

Se você deseja deixar o lixo de fora de seu ser e abraçar o sentido do Evangelho para sua existência, certamente o exercício que eu aqui proponho lhe será o mais vantajoso de todos!


Nele, que nos ensinou a orar dizendo: “Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”,.

Mário Quintana - O LAÇO E O ABRAÇO



Meu Deus! Como é engraçado!
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em
qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando...
devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então, é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora,
deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita,
sem perder nenhum pedaço.
Então o amor e a amizade são isso...
Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço.
(Mário Quintana)

23 de mar. de 2011

Elizabeth Taylor



Elizabeth Taylor morreu nesse dia 23/03, com 79 anos. Um ícone de beleza dos cinemas, uma diva, uma celebridade que casou 8 vezes – e que tinha uma queda por joias. Uma queda, não, um tombo total: a coleção de joias de Liz Taylor, em sua grande maioria dada de presente pelo seu eterno amor Richard Burton, é histórica. O próprio Burton costumava dizer que “a única palavra que Elizabeth sabe em italiano é Bulgari“. Sim, ela amava Bulgari, mas não só: gostava também de Cartier, Boucheron, Tiffany, Chopard… A atriz dizia que sua própria mãe contava que, logo que nasceu, ela não abriu os olhos por 8 dias: “Mas quando o fiz, a primeira coisa que vi foi a sua aliança de noivado. Fiquei encantada!”



E sim, o caso de amor entre Liz e a Bulgari era tão grande que rendeu uma sala separada na exposição sobre os 125 anos da joalheria que aconteceu no Grand Palais em Paris, no fim de 2010. Liz aceitou emprestar suas peças com a condição de ter sua própria sala na expô – e assim foi feito, com toda a pompa. Lá estavam expostos, por exemplo, o bracelete de ouro em forma de cobra com diamantes e 2esmeraldas que ela usou no filme Cleópatra“, e os brincos comesmeralda e diamante do “Gente Muito Importante“.


lilianpace